SECRETÁRIO DO RIO DIZ QUE ONDA DE VIOLÊNCIA TERMINOU
O novo secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, disse hoje que a onda de ataques cessou e prometeu combater o avanço das milícias, grupos paramilitares que expulsam traficantes de favelas cariocas e que aparentemente foram a motivação dos ataques criminosos no Rio. No entanto, ele assinalou que as investigações atingirão outras organizações criminosas no Estado do Rio. "Com relação ao combate às milícias, já enfatizei que temos de agir em várias frentes, não podemos priorizar única e exclusivamente um delito", declarou, pouco depois de ser empossado pelo governador Sérgio Cabral Filho.
Ao dizer que a seqüência de atentados terminou, Beltrame classificou o trabalho feito pela polícia do Rio até agora como "brilhante". "Acho que os ataques não continuam acontecendo. Se estiverem, são ataques esporádicos. A Polícia Civil e a Militar, junto com a inteligência, conseguiram sufocar o que aconteceu".
O novo secretário, que é delegado federal, disse que contará com a ajuda do governo federal para investir no aprimoramento do sistema de inteligência do Rio. "A polícia tem de agir, não pode reagir. Mas precisamos de informações para uma organizarmos uma ação de maneira objetiva, concreta e racional".
Beltrame informou que, ainda este mês, receberá novos equipamentos para formar o que espera ser um dos principais sistemas de segurança "da América". Amanhã, ele se reúne no Rio com o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa. Beltrame disse que não vê, de imediato, a necessidade de convocar a Força Nacional de Segurança para o Rio, mas informou que esse assunto será tratado na reunião com Corrêa.
"A PM fez um trabalho fantástico, de imediato não acho necessário (convocar Força Nacional), mas faremos uma análise técnica e não exitaremos em chamá-la, caso seja necessário", afirmou ele, após a solenidade. O chefe de Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, também foi cauteloso em relação á necessidade de ajuda para combater a recente onda de crimes que atingiu o Estado. Ele disse que "primeiro quer tomar pé das coisas", mas garantiu que irá priorizar a integração entre as polícias Civil e Militar. Beltrame defendeu ainda o mapeamento das delegacias e batalhões da PM mais vulneráveis aos ataques.
Fonte
0 Comments:
Post a Comment
<< Home